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Instruções de Uso: partituras, receitas e algoritmos na poesia e na arte contemporâneas (a forma partitura e as novas formas literárias)

Instruções de Uso: partituras, receitas e algoritmos na poesia e na arte contemporâneas (a forma "partitura" e as novas formas literárias)
Belén Gache

coordenação editorial: Regina Melim e Gabi Bresola
edição bilingüe português/espanhol
tradução para o português: Byron Vélez Escallón e Maryllu de Oliveira Caixeta
revisão: Fabio Morais
projeto gráfico: Pedro Franz
500 cópias
2017

O termo “partitura” – nascido no campo musical – pode ser rastreada em diferentes manifestações estéticas ao longo do século XX até os dias de hoje que transitam em formas literárias ligadas às vanguardas futuristas, em peças letristas e situacionistas, em produções do grupo Fluxus, de Oulipo, no Conceitualismo, na net.art, como elemento produtor de obras como a receita para compor um poema dadaísta de Tristan Tzara, as psicogeografias situacionistas, as palavras de ordem para as conferências de John Cage, os event-scores de Fluxus, as contraintes de Oulipo, as pinturas do Do it yourself, de Andy Warhol, as instruções para pintar de Yoko Ono, os algoritmos de Socialfiction, aos discursos do Radikal Karaoke ou os procedimentos determinados pelos ArtBots.

Em Instruções de uso: partituras, receitas e algoritmos na poesia e na arte contemporâneas, Belén Gache discorre sobre as ideias de partitura em sua dupla instância de instrução-realização, sobre como a partitura guarda fortes paralelismos com a ênfase do Conceitualismo em separar a concepção da realização da obra. Associa duas grandes temáticas no campo do pensamento contemporâneo: a da sociedade alienada (toda sociedade responde a um conjunto de regras preestabelecidas mais ou menos imperativas ou arbitrárias que deve pôr em prática) e a da noção de linguagem como máquina (a partir de noções como código, algoritmo, programa).

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